Layse Albuquerque
Mestranda no Programa de Biologia Animal da UFPE
Possui graduação em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (2017), onde estudou a Filogeografia e história evolutiva da figuinha-do-mangue (Conirostrum bicolor). Foi estagiária do Museu de Ciências Naturais da Universidade da Louisiana (2016) e Atuou como Técnica da Coleção de Aves da Universidade Federal de Pernambuco (2018). Atualmente é Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal – UFPE, cuja pesquisa envolve Filogeografia, Evolução e Bioacústica de um complexo de espécies nas Florestas Tropicais Sazonalmente Secas.
Akemi Tanaka
Graduanda em Ciências Biológicas - Bacharelado
Akemi é aluna da graduação do bacharelado em ciências biológicas, ela faz parte do Ornitolab há pelo menos 03 anos, já foi até pros EUA (2017) representar o Ornitolab! lá ela prendeu a trabalhar com dados moleculares, de nova geração e isso foi muito importante pra aumentar o conhecimento do laboratório em estudos moleculares. Atualmente ela está desenvolvendo seu projeto de monografia com aves alopátricas das florestas secas neotropicais.
Lucas Carvalho
Graduando em Ciências Biológicas - Bacharelado
Lucas está na graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado, atualmente está fazendo parte do Ornitolab, onde além de participar das nossas atividades, vêm construindo seu projeto de Monografia que será relacionado com filogeografia de aves do gênero Pseudoseisura, gênero esse, que possui 04 espécies distribuídas ao longo da região Neotropical. Além disso, ele também tira umas fotos de aves muito bacanas!
Paulo Vieira
Graduando em Ciências Biológicas - Bacharelado
Laboratório de Ecologia & Evolução de Aves
Universidade Federal de Pernambuco
rabo-branco-de-margarette
(Phaethornis margarettae)
Características
É nativa do Brasil, habitando o interior de florestas bem preservadas, em regiões de várzea, matas litorâneas, restingas e em sub-bosques na Mata Atlântica. Atualmente, essa espécie encontra-se na classificação “Em Perigo”, seu habitat encontra-se completamente fragmentado, em função do desmatamento acelerado e com os remanescentes distantes entre si.
É uma espécie “grande” quando comparada aos demais representantes da família a qual pertence. As penas da cauda são centrais e longas, com uma coloração branca na ponta. Observa-se um tom de vermelho ou laranja no bico. Abdome cinza e listras claras da cabeça ocre-pálido. Além disso, não há muita diferenciação de coloração entre os machos e as fêmeas.
Alimentação
Alimenta-se de néctar e pequenos artrópodes.
Reprodução
O comportamento manifestado durante o período de acasalamento é acompanhado de canto, emitindo sons repetidos a pequenos intervalos (conhecidos como chilreado), seguido de piados baixos ao perseguir a fêmea. O piado fica mais forte ao iniciar o voo para segui-la quando ela se esquiva. Ao exibir sua plumagem, o macho contorna em voo com a cauda aberta ao máximo a fêmea, eriça as plumas esbranquiçadas do centro da garganta e repete, em canto, algumas sílabas.
Essa espécie constrói na extremidade da folha curvada da palmeira para ficar abrigado das chuvas. Assim como o resto das espécies da família Trochilidae, apenas a fêmea cuida da confecção do ninho e da incubação dos dois ovos, que nessa espécie é de 15 dias. Só ela cuida da prole e os jovens deixam o ninho com 20 dias de vida.
Distribuição Geográfica
A espécie foi observada na Estação Ecológica de Wenceslau Guimarães, na Bahia, REBIO Córrego do Veado e REBIO do Córrego grande, no Norte do Espírito Santo